Oi, meus amorxs! Tudo bom com vocês? O post de hoje é temático, isso porque nesse dia 25 de julho é celebrado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e eu não poderia passar essa data sem deixar um recadinho especial aqui no blog pra vocês.
Lá no inicio do TIPO4, em 2015, praticamente quando eu cheguei em Caruaru, eu tinha um sonho: sobreviver ao processo de transição capilar e poder me reconhecer diante do espelho. Cada dia que se passava era um novo dia para aprender sobre o meu cabelo, sobre a nova textura que surgia e sobre tudo que eu podia ser. Mas mesmo com toda a inspiração, mesmo com tantas referências incríveis de mulheres negras que me faziam acreditar na minha própria beleza, eu me sentia sozinha.
“A população negra corresponde a mais da metade dos brasileiros: 54%, segundo o IBGE. Na América Latina e no Caribe, 200 milhões de pessoas se identificam como afrodescendentes, de acordo com a Associação Mujeres Afro.” (Leia mais no site Geledes) e ainda assim eu me sentia sozinha? Eu não me via nas revistas? O que estava acontecendo com as negras bem sucedidas do mundo da beleza? Do mundo da moda? Por que eu não me sentia representada?
Foi pensando nisso, a partir dessa inquietude que surgiu o TIPO4, que está além de qualquer vídeo no YouTube falando de como usar o grampo de cabelo ou fotos de look do dia no Instagram, o TIPO4 é exatamente o que está por trás e faz isso tudo acontecer e chegar até você, é representatividade. Esse é um espaço na internet pra mostrar que existe sim mulher negra, que entende de moda e trabalha nesse ramo, que existe sim mulher negra no mundo da beleza, que esses lugares também são nossos, que nós vamos ocupá-los.
E por que falar disso justo hoje? Ora, e para que mais seria um dia dedicado às Mulheres Negras Latino Americanas e Caribenhas? PARA DIZER QUE NÓS EXISTIMOS.
Foi o TIPO4 que construiu boa parte do que eu sou hoje e eu me orgulho disso. Hoje, na minha cidade, tem mulher negra estampando outdoor, traseira de ônibus, tem mulher negra fazendo campanha de moda e beleza para inúmeras marcas, inspirando, tem mulher negra participando de uma disputa de blogueiras inovadora para o País, tem mulher negra representando e essa mulher negra sou eu. Eu tenho muito do que me orgulhar. Dever sendo cumprido.
Foi, não necessariamente o TIPO4, mas com certeza espaços como este, que construíram e construirão a segurança e o amor próprio de inúmeras imagens fragmentadas, confundidas pela ação em massa de esteriótipos que só te dizem que “você não pode” ou “não é o seu lugar”. É por isso que eu sigo e seguimos juntas, até que todas sejamos livres.
Então foi isso, meus amorxs! Eu espero que tenham gostado.
Por enquanto é só, mas continuem interagindo nas redes sociais do TIPO4.
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Um beeeeeeeeeijxs e até a próxima :*