barbie

o que eu achei do filme mais esperado do ano

Assisti o filme Barbie na pré-estreia exclusiva e resolvi compartilhar com vocês as minhas percepções (enquanto consumidora, nada técnico ou profissional). Será que o lançamento mais aguardado dos últimos tempos atingiu às grandes expectativas?

Além do que já vimos

A expectativa pelo filme, em geral, é altíssima: fato! O marketing em torno do lançamento de Barbie e a conexão do público geraram um engajamento surreal. Mas percebi que muito do que já vimos, antes do lançamento, é boa parte de tudo que teremos. O filme não entrega tanta novidade quanto eu esperava. 

Autocrítica humorada

Barbie é um filme que lança mensagens motivacionais e questionamentos que vão da estética feminina ao comportamento, geralmente em contraponto à ideia de que a boneca seria um símbolo da pressão estética. Sempre com um tom de humor, satirizando até mesmo as construções da Mattel. 

Referências às memórias

Pra mim, a intenção do filme é conversar mais intimamente com um público que tem, no mínimo, seus 25 anos. E uma forma inteligentíssima de fazer isso é resgatando memórias específicas, que provocam a conexão com quem já riscou uma barbie, cortou seus os cabelos ou lhe deu banho em um chuveiro sem água, por exemplo.

Direto até demais

Barbie, em alguns momentos, me pareceu aquela frase longa de rede social que a gente digita sem pontuação. Tudo corria muito rápido, sem maiores desenvolvimentos para questões secundárias e personagens que eu gostaria de entender melhor. Achei algumas informações legais, mas avulsas, que mais acumularam do que agregaram.

Mais de  mais Barbies 

Um dos maiores atrativos desse enredo era a diversidade, as versões de Barbies que se pareciam com mulheres reias. Falando por mim, em especial, uma Barbie Presidenta e mulher preta, por exemplo. Mas na prática, achei que faltou espaço para essas narrativas dentro do filme, senti falta de mais presença ativa na história.

Sobre a Mattel

Apesar de resguardar os valores dessa época, sem querer aplicá-los a uma ideia de décadas atrás, me pareceu que a Indústria reforça uma nova imagem de si como sendo a sua intenção de sempre. A diversidade de hoje é fruto de uma construção e longos questionamentos, não algo que Barbieland sempre priorizou. Acho que caberia incorporar essa trajetória na narrativa.

Como se  sente a Barbie 

As mensagens presentes em Barbie, ainda que através de uma provocação sem conclusão, ou ditas de forma explícita, são interessantes. Me identifiquei e me emocionei em um diálogo no final, onde a Barbie parece agir como se sentisse impostora e fala do medo de não ser aceita, o que é no mínimo curioso vindo dela. Me fez pensar!

Em resumo, o filme é bem musical e faz o meu estilo: divertido, sátiro e ao mesmo tempo nostálgico, com referências de moda, curiosidades históricas da Barbie e clássicos do audiovisual. Tem suas lacunas e pra mim merece uma nota 7! Eu assistiria novamente, mas não diria que atende completamente toda expectativa que foi gerada.

Valeu a pena assistir Barbie?

e você, espera muito dessa super produção? 

TIPO4.com.br

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